Os sete pecados capitais
Os sete pecados capitais (de “capita” = cabeça, o pecado que é a cabeça) é o pecado que leva a outros pecados, outros vícios.
Os pecados capitais são:
- Gula
- Avareza
- Luxúria
- Ira
- Inveja
- Preguiça
- Orgulho ou vaidade
(soberba)
Os sete pecados capitais –gula
A gula se caracteriza pelo vício de buscar incessantemente prazer através da comida e da bebida.
Comer excessivamente, comer se preocupando com sabores requintados, vícios como o fumo, o álcool, drogas e comprimidos.
Pelo pecado da gula a vontade do homem é quebrada justamente pelo enfraquecimento do desejo de livrar-se do vício, principal dificuldade de obesos, alcóolatras, fumantes, etc.
Cometendo o pecado da gula fortalecemos em nossa vida a ação do demônio chamado de Belzebu.
Os sete pecados capitais – avareza
Entre os sete pecados capitais, a avareza caracteriza-se pelo desejo descontrolado dos bens materiais.
Os bens deste mundo foram feitos para suprir nossas necessidades e a de nossos irmãos.
A avareza é o vício de acumular, juntar, empilhar coisas.
É o culto ao dinheiro e bens materiais. Leva a fraudes, roubos, mesquinharia e ganância.
A pessoa dominada pela avareza passa por cima dos outros para conseguir o que desejam.
Contrário a ser senhor dos bens materiais (riqueza) passa a ser escravo deles.
Cometendo o pecado da avareza fortalecemos em nossa vida a ação do demônio chamado de Mamon.
Os sete pecados capitais – luxúria
Entre os sete pecados capitais a luxúria ou impureza é a erotização excessiva e o mal uso da sexualidade.
A moda, os espetáculos, os shows, os programas de televisão e mesmo o conteúdo da internet proporcionam, em sua grande maioria, um apelo sexual e infelizmente, incentivam a luxúria.
Nosso corpo é nosso templo, já que a cada nova exixtência, segundo o próprio Sefer Ha Bahir, é Deus plantando a Árvore da Vida na água, ou seja, a semente no útero, e portanto o nosso corpo é também o templo da alma, já que encerra em si o princípio de Neshamá, Ruach e Nephesh.
A sexualidade deve ser governada pelo amor. O sexo, o amor e a transmissão da vida são três coisas que estão intimamente ligadas, mas foram separadas de forma lastimável pelo homem.
Cometendo o pecado da luxúria fortalecemos em nossa vida a ação do demônio chamado Asmodeus.
Os sete pecados capitais – ira
A ira se caracteriza por uma exacerbação do estado emocional, a raiva excessiva.
A ira é um mal em si, pois tira a paz do indivíduo.
A ira leva à impaciência, furor, violência, ódio e assassinato.
Devemos deixar bem claro que a força é diferente da violência. Ser violento não significa ser forte. A paciência é a maior prova de força.
Cometendo o pecado da ira, fortalecemos em nossa vida a ação do demônio chamado Amon.
Os sete pecados capitais – inveja
Entre os sete pecados capitais a inveja é caracterizada pela tristeza diante do bem ou alegria do próximo. O invejoso está sempre de olho nos outros, no que pertence aos outros.O invejoso não valoriza aquilo que tem, desenvolve o espírito crítico, diminuindo o outro e calunia aquele que inveja.
Quando cometemos o pecado da inveja, fortalecemos em nossa vida a ação do demônio chamado Leviatã.
Os sete pecados capitais – preguiça
A preguiça caracteriza-se pela negação de esforço e comodismo.As pessoas que fazem tudo de qualquer jeito, não fazem as coisas com amor, reclamam incessantemente de estar cansadas, pessoas que justificando-se por não poder fazer com perfeição simplesmente não fazem nada.
Quando cometemos o pecado da preguiça fortalecemos em nossa vida a ação do demônio conhecido como Belphegor.
Os sete pecados capitais – Orgulho ou vaidade
Entre os sete pecados capitais o princípio de todo pecado é o orgulho, a vaidade, pois é a tentativa de se igualar a Deus de ser auto-suficiente senhor de si, passando por cima da autoridade de Deus.O orgulho caracteriza-se por acharmos que os dons de Deus vem de nós mesmos. leva aos pecados da presunção, da vanglória.
Nós passamos a procurar sempre reconhecimento, elogios, por nossos atos e acabamos nos gabando das coisas que fazemos.
Com orgulho, a pessoa desanima no fracasso, pois acha-o impossível.
Segundo o filósofo Santo Tomás de Aquino, a soberba era um pecado tão grandioso que era fora de série, devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção especial.
Quando cometemos o pecado do orgulho ou vaidade, fortalecemos em nossa vida a ação do demônio chamado Lúcifer.
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